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Mostrando postagens de 2015

Ação Social, Comunidade e Capoeira Juntas

No dia 19 de dezembro de 2015, na comunidade do PQ-Jurema, Extrema e comunidades adjacentes, em que foi realizado um dia de ação social para às comunidades vizinhas, juntamente foram realizas atividades de capoeira. A Associação Cultural de Capoeira Gingado Brasileiro, realizou a integração um evento que teve como proposito integrar a comunidade com a capoeira, essa ação só foi possível com as parceiras de algumas instituições e associações de Capoeira. Tivemos na parte de ações sócias, palestras educativas voltadas a saúde, higiene bucal, atendimento (Aferição de pressão, testes de glicemia) e etc., tudo isso feito em parceria com a FET- Franca Escola técnica. As demais associações de capoeira como Yê Berimbau com o professor Childerico que trouxe uma lição de vida e mostrando do que a capoeira e capaz e deixando os demais convidados da comunidade emocionado com suas crianças, o frase para esse momento e do meu amigo Childerico (Tem coisas que só o capoeirista entende). ...

A história e a função dos instrumentos musicais na capoeira

Pandeiro Muito difundido e utilizado por diversos povos, o pandeiro é considerado um instrumento muito antigo, encontrado na Índia e até junto aos egípcios (1700 a.C.), com função de instrumento marcador de ritmo e acompanhamento. Da cultura árabe surge o  adufe , que é um pandeiro quadrado sem platinelas. A maior parte dos estudos aponta para chegada do pandeiro ao  Brasil  por via portuguesa. Inclusive existe registro que esse tambor já estaria presente na primeira procissão de Corpus Christi, realizada na Bahia, a 13 de junho de 1549. Fato esse que reforça a hipótese da chegada do pandeiro em navegações portuguesas para o Brasil, uma vez que a mão de obra escrava utilizada em maior quantidade nessa época era indígena. Com o passar do tempo, o instrumento foi absorvido pelos negros que passaram a utilizá-lo em suas manifestações culturais no Brasil. Na capoeira, o pandeiro trabalha na marcação do ritmo estabelecido pelo berimbau. Na maioria das rodas...

Cordão na Capoeira Angola. Existiu?

O estilo de capoeira conhecido como “angola” nasceu em 23 de fevereiro de 1941 com a fundação pelo Mestre Pastinha do “Centro Esportivo de Capoeira Angola” como podemos verificar no manuscrito abaixo reproduzido de autoria do próprio Mestre Pastinha. A. A. Decanio Filho (Organizador) – Manuscritos e Desenhos de Mestre Pastinha, Edição CEPAC, Salvador/BA (pg 3b) Seus fundadores foram: A. A. Decanio Filho (Organizador) – Manuscritos e Desenhos de Mestre Pastinha, Edição CEPAC, Salvador/BA (pg 4a)   A. A. Decanio Filho – A herança de Pastinha, Edição CEPAC, Salvador/BA Os primeiros capoeiristas se diziam jogadore de capoeira, sem mais pretenções de categorias. Os que aprendiam, como Totonho de Maré, apreciando as ‘brincadeiras”, “vadiação” ou “jogo” praticado pelos mais destros reunidos em em torno dum mais velho ou mais respeitado pela técnica, musicalidade, sabedoria ou idade, se diziam discípulos do “dono” da roda ou “mestre” (aquele que dirige, gover...

CARACTERÍSTICAS DE UM JOGO DE CAPOEIRA ANGOLA

CARACTERÍSTICAS DE UM JOGO DE CAPOEIRA ANGOLA A MALÍCIA:Todos os verdadeiros mestres concordam em admitir que este é um importante fundamento da capoeira. ou seja. a habilidade e surpreender o adversário, de “fechar-se” e evitar ser apanhado de surpresa pelo outro. O bom capoeirista está sempre “fechado”. O angoleiro distrai seu rival, brinca com ele, engana-o, mostrando-se desprotegido, para ser atacado justamente onde deseja e, assim, lançar seu contra-ataque com mais eficácia. COMPLEMENTAÇÃO: Os dois jogadores ficam atentos aos movimentos um do outro e sempre se deslocam, atacam. ou se defendem em função do que fizer o adversário, ou para provocar determinado movimento deste. Joga-se sempre perto do rival e respondendo a seus movimentos através de ataques. defesas e contra-ataques. Os capoeiristas não devem entrar em choque direto. porque assim a harmonia do jogo será rompida. É preciso contribuir para criar essa harmonia desenvolvendo o próprio jogo, mas deixando que o ...

Projeto Social Buscapé Capoeira Judem,

Projeto Social Buscapé Capoeira.  "Crianças na capoeira são crianças foras das ruas" Em nosso Blog tem o botação de doações caso queiram contribuir O “Projeto Buscapé Capoeira – Crianças na capoeira são crianças fora das ruas” foi desenvolvida por Josenilton Alves de Sousa Lisboa reconhecido no meio da capoeira como Professor Buscapé Presidente Fundador da Associação de Capoeira Gingado Brasileiro-(ACCGB) com o intuito de promover o desenvolvimento social e humano de jovens provenientes de comunidades carentes ou em situação de risco social. O preocupante cenário de degradação associado ao constante envolvimento de jovens com drogas, principalmente o devastador crack, vem causando enormes danos em diversos setores da sociedade, principalmente nas camadas sociais de baixa renda. À ACCGB observando à situação que se encontra as crianças e jovens do estado do Piauí, em especial a capital Teresina na região do grande Dirceu está buscando soluções para esta alarma...
Trajetória histórica da Capoeira     A trajetória histórica da capoeira é marcada por contradições e falta de consenso entre os que dela se ocupam. Isso pode ser entendido pelo fato de efetuar sua manutenção e reconstrução da memória por meio da oralidade e ritualidade e possuir escassos registros documentais, que tiveram início apenas no início do século XIX. A historiadora e antropóloga Letícia Vidor de Sousa Reis (2000) aponta que a capoeira parece remontar aos quilombos da época colonial, quando os escravos fugitivos utilizavam-se do próprio corpo como uma arma. Contudo, informa, por não existirem investigações históricas da capoeira entre os séculos XVI e XVIII, não é possível reconstruir o processo que levou ao seu deslocamento do campo para a cidade. Os primeiros registros oficiais da ação dos capoeiras ocorreram no Rio de Janeiro, em fins do século XVIII, e dizem respeito a registro de ocorrências policiais envolvendo escravos em brigas e desordens pela...

Capoeira no Parque

A associação de Capoeira Gingado Brasileiro representado por,  Professor Buscapé,  Monitora Arraia,  Intermediário Melqui Panda,  Junto com Professor Escorpião Do grupo Beira Mar e seu aluno Formiga e a Aluna Maria do Ginga Piauí do Mestre Diogo,  estiveram neste fim de semana no Parque Ambiental da Cidade Teresina Piauí. Aos domingos acontece um encontro com diversos capoeiristas,  que se reúnem para cantar, jogar, treinar, conversar e trocar informações sobre a capoeira Angola e a capoeira em modo geral,  este movimento se iniciou  com o Felipe mais conhecido no meio da Capoeira como Pateta.
Nosso Sistema de Graduação 

Gingado Brasileiro Promove Rifa Beneficente.

No ultimo dia 21 de junho de 2015, vários grupo se fizeram presente no Núcleo de ensino do Gingado Brasileiro para um grande roda cheia de energia e muita gente boa. Os convidados e amigos que se fizeram presente ao convite do professor Buscapé para participarem da roda e ao final da roda de uma rifa de um celular smartfone. A rifa foi feita para a compra de novas camisas aos crianças e jovens do projeto Social Buscapé Capoeira que já existe a 2 anos na região do grande Dirceu, e tem como local de principal de atividade a quadra da escola Municipal Extrema, localizada na Avenida São Francisco ao lado da Cavalaria da PMPI. O Professor Buscapé presidente e fundador da Associação Gingado Brasileiro, promove bingos e rifas de artigos que são doados ou mesmo comprado por ele, no intuito de manter o projeto sempre funcionando, atualmente por falta de recursos o projeto atende a 35 crianças e jovens das comunidades da região do PQ-Jurema. Se tivéssemos mais ajudas e mais incentivos...

A Historia por datas Capoeira no Brasil.

A Historia por data Ao contrário da América Espanhola, o Brasil do século XVI não apresentou grandes riquezas sob a forma de metais preciosos, que só foram descobertos no final do século XVII. Na falta dos metais, foi o açúcar que tornou viável, em termos econômicos, os primeiros passos da colonização. Mapa do Brasil do Século XVI Se a terra era um fator abundante, o mesmo não acontecia com a mão-de-obra e com os equipamentos necessários à montagem de engenhos, que exigiam grandes investimentos de capitais. Os elementos das classes trabalhadoras  europeias , libertos da servidão medieval, não queriam imigrar para a América como simples trabalhadores agrícolas e aqui se defrontarem com a penosa tarefa de desbravar a mata tropical, enfrentar índios e um meio hostil. A mão-de-obra européia assalariada era muito cara para ser empregada em grande escala nas  plantação  do Novo Mundo. A primeira solução para o problema da mão-de-obra foi à escravização dos in...